“E se criássemos incentivos de proteção à áreas naturais como isto afetaria a disponibilidade de água na cidade?”, “Como os pesticidas podem afetar os polinizadores em longo prazo?”, “O que acontece com nossas culturas agrícolas com o aumento da temperatura global em 1° em 50 anos?”
Pensar nos desdobramentos futuros de ações do presente é o cerne dos estudos de cenários e modelagem em biodiversidade. Trata-se de uma ferramenta essencial para se elaborar boas políticas públicas embasadas no melhor conhecimento técnico científico disponível.
A Escola São Paulo de Ciência Avançada em Cenários e Modelagem em Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos (#SPSAS_Scenarios) reúne em São Pedro (SP) 85 jovens de todo o mundo para aprender e compartilhar seus conhecimentos. É investimento na capacitação de jovens cientistas, fortalecimento de uma rede global de conhecimento visando a construção de um futuro melhor.
Foram 353 candidatos de mais de 50 países concorrendo às vagas. O treinamento inclui conceitos técnicos de cenários e modelagem, mas também a íntima relação com políticas públicas. Professores da Austrália, Nova Zelândia, Índia, Inglaterra, Holanda compõe o time dos especialistas estrangeiros que, ao lado das principais referências do país que abarcam os temas da Escola. Veja a lista completa dos palestrantes aqui.
A SPSAS Scenarios & Modelling é apoiada pela Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos – BPBES, Programa Biota/Fapesp, IAI, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, USP (Universidade de São Paulo) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e conta com o financiamento da Fapesp (Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de São Paulo).